sábado, 9 de janeiro de 2016

pOr UmA c!nElÍngUA

nOssOs Art!gOs

cInElíngUA e rEAlidAdE - fil0s0fAm os AUdi0visUAis?

[léo pimentel]



O audiovisual é concebido e utilizado sob a forma de signos dinâmicos como expressões verbais, sonoras e visuais do pensamento. Desse modo ele constrói sistemas ontológicos, ou seja, reflete, propõe, critica e sugere ontologias que possam funcionar, como sistemas substituíveis de realidades, ou como sistemas propositores de realidades: sua linguagem almeja corresponder ou jogar com a estrutura do real. Tal forma de pensar, não é propriamente uma novidade, já que, para o pensamento em geral algo se torna real, se “realiza”, dentro de seu processo linguístico articulado, por exemplo, seja por ideogramas chineses, ou seja por palavras portuguesas. No presente caso, o real é articulado no audiovisual pelo o que chamo de cinelíngua, conceito que elaboro, por empréstimo, desde a nossa familiaridade com a(s) visualidade(s) e narrativa(s) elaborada(s) tanto por vanguardas cinematográficas e do vídeo, quanto pela monotonia da indústria da cultura (Televisão, Cinema, Internet). O audiovisual não é meramente o conjunto das tecnologias da comunicação realizado pelas múltiplas combinações entre sons e imagens em movimento, também não se reduz a seus aspectos linguísticos (planos, ângulos, movimentos de câmera, engenharia de som, estrutura narrativa, edição), mas sim é um pensar mesmo (articulação de signos que apontam, significam e procuram algo) que abrange tanto a abstração pura (conversação do tipo técnico) como a poesia (conversação poética). No entanto, ultrapassa ambas. O audiovisual filosofa. Não apenas enquanto representação figurativa e animada da linguagem fonética, mas sim filosofa autonomamente: contribui para o pensar crítico, propositivos e imaginativo, pensando por suas próprias vias.

texto completo aqui

==(A)==

OUtrOs Art!gOs


0 comentários:

Postar um comentário